Surto com Berinjela? Como assim?

Como eu citei na minha última crônica (Gripe: O Retorno), eu realmente tive um surto alérgico com berinjela.
Eu sempre fui o tipo de pessoa que come de tudo, menos fast food, refrigerantes e coisas assim, como salgadinhos.
Minha mãe e meu pai já tiveram alguns "probleminhas" com berinjela, mas justo eu, que sempre comi de tudo, como assim?!
Toda essa loucura começou quando eu fui para Sorocaba, visitar meus avós, que atualmente fizeram uma plantação no quintal da casa.
Quando chegamos lá reparamos que a plantação estava gigante(provavelmente foi o agrotóxico, porque no estado não chove!), mas meu avô, como todo bom agricultor já nos deu vários frutos de sua horta, como alface, hortelã e berinjela.
Depois de dois dias lá voltamos para casa, e aí que o pesadelo começa:
-Filho, venha jantar!
Diz minha mãe na cozinha
-A comida está esfriando!
E então eu apareço na cozinha e começamos a comer.
A berinjela estava em uma tigela diferente, a mesma cujo eu ainda não tinha me servido.
-Pegue um pouco de berinjela filho, foram seu avós que plantaram!
-Tá bom mãe, deixa eu pegar então.
Foi só eu  colocar um pouquinho de berinjela na boca que meus lábio cresceram, logo parecia que eu tinha a China na boca; e além disso eles começaram a coçar e arder muito!
Depois disso, só sonhos...

Gripe: O Retorno

Nesta crônica falarei com certeza de uma das coisas mais chatas que pode acontecer no fim de semana: gripe.
Neste exato momento, enquanto escrevo esta crônica estou com o meu nariz entupido, minha garganta está doendo e não sinto o gosto de nada...(pequeno intervalo para assoar o nariz...)
Realmente, é muito chato não poder fazer coisas como: tomar um sorvete, andar de patinete, andar de bicicleta, e, principalmente não poder usar o computador, porque segundo minha mãe gasta muita energia, e segundo ela eu precisaria desta energia para me recuperar...(não me pergunte como eu estou escrevendo esta crônica); e no lugar de tudo isso eu tenho que ficar largado no sofá vendo televisão e tomando remédios.
Minha mãe não gosta muito de remédios de pílula comprados em farmácias, e como ela já foi enfermeira, ela mesma faz os remédios, como mel, limão e própolis para curar dor de garganta.
Hoje de manhã, eu acordei com a minha garganta me matando, e meu nariz mega entupido, e eu contei para minha mãe, e isso com certeza foi uma das piores coisas que eu já fiz em toda a minha vida, porque ela me apareceu com um suco de alface, rúcula, laranja e gengibre, e sinceramente, nunca provei nada pior desde meu surto alérgico com berinjela...
E realmente, não sei porque, mesmo sofrendo com a droga da gripe, as mães sempre tendem a dar remédios para aumentar o sofrimento...

Googos

Admita, se você tem a minha idade, você já teve googos.
Para quem não se lembra, googos são aqueles bonequinhos que tem a inflação anual maior que o governo do Collor; é sério: quando eu tinha uns seis anos um pacote com dois googos custava um e cinquenta, e hoje em dia eu já vi por cinco!
Eu lembro até hoje da minha coleção de googos da primeira geração, eu tinha umas duas caixas, embora hoje em dia eu achar isso um mero desperdício de dinheiro.
No prédio que eu morava na época, tinha um menino da idade da minha irmã morando no apartamento do lado, e os pais dele mimavam-no por ser filho único, e por isso ele tinha uma coleção duas vezes maior que a minha, e os googos coloridos(os mais raros da época) ocupavam metade de sua coleção, o que me estressava ainda mais e me dava vontade de roubar tudo, mas como tenho um bom coração nunca fiz isso.
Esses bonequinhos foram o motivo para eu ter me lascado bonito na minha infância: lá estava eu jogando um jogo com os googos até que um 'valentão' do sexto ano quis pegar meus googos, mas eu gostava tanto deles que acabei 'sem querer' dando um soco no pâncreas do cara, e claro, fui conversar com o coordenador da escola, além de ser conhecido como 'o estressadinho do ensino infantil'!
Por isso concluo: colecionar googos pode ser muito legal, mas de vez em quando isso pode gerar umas tretas...